Acho interessante
esta observação que poucas coisas em nossa vida são livres de interpretação.
Até considerando essa definição de interpretação, podemos, no início, duvidar.
Aqui se fala, por exemplo, de perceber dados complexos. Quantas vezes no dia
fazemos isso? Uma? Duas, talvez? Nenhuma? Então como essa conclusão pode-se
fazer, como podemos dizer que quase tudo é sujeito à interpretação quando mal
conseguimos identificar três exemplos entre centenas ou milhares de atos diários?
A verdade é
que interpretação, em muitas situações, tem se tornado em um ato de instinto,
algo que fazemos sem pensar. Um bom exemplo se apresenta ao começar um novo
semestre aqui na BYU. O aluno entra, no primeiro dia, numa sala que contem umas
30 carteiras e 15 alunos. Ele está apresentado com umas 15 opções. Onde ele vai
se sentar? Como ele vai escolher? Como ato intuitivo, ele começa a interpretar.
Ele considere a vista da tela onde o professor vai apresentar as lições. Ele
olha por amigos, talvez, alguém que ele conhece na sala. Ele não quer se sentar
em frente, mas também não quer dar uma má impressão de si, sentando bem atrás de
todo mundo. Ele procura uma moça bonita; talvez vá se sentar ao lado dela. Em
um prazo de 4 ou 5 segundos, ele considere várias informações, interpretando a
sala, e então escolha seu lugar.
Fazemos
interpretação de quase tudo, então. Que tipo de música você escuta? Já
considerou porquê? Será que é por causa da letra? Ou do ritmo? Ou porque o
objeto da sua afeção escuta o mesmo grupo? A maioria das coisas que fazemos são
por causa de nossas decisões, decisões que tomamos ao interpretar pessoas, oportunidades,
opções e alternativas.
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