“ (Contorce-se num ritus de dor. Despe uma das
mangas do paletó).
Acho que os meus ombros estão em carne viva. ”
Aqui se mostram, bem no início, uma parte
importante do caráter do Zé. A sue fidelidade à promessa que fez é mostrado em
umas maneiras, a mais óbvia sendo sua disciplina em carregar a cruz gigante e
pesada. Uma das maneiras mais sutis e como ele está vestido. Diz que ele estava
de paletó. Existem várias maneiras porque alguém não ia querer carregar a cruz
de paletó – para não estragar a roupa; para não ficar desconfortável, não podendo
mexer os braços, para não ficar com muito calor, e devem existir mais.
Sua devoção é magnificada aqui pela justaposição
do paletó, um símbolo de estilo e apresentação social, contra os ombros, que “estão
em carne viva”. Alguém pode imaginar o tecido lindo e preto de um paletó,
pensando em como é bonito e estiloso, e então compara a imagem com a de um
ombro em carne viva, sangrento, vermelho e feio. O Zé é dedicado mesmo.
A lição? Carregue sua cruz em jaqueta de calça
jeans.
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