Fazendo a
apresentação teatral de “O pagador de promessas” foi uma ótima experiência para
mim. Primeiramente, eu não tenho muito experiência com teatro, então foi como
se fosse um novo mundo. Foi mais fácil do que achava, decorar minhas linhas.
(Foi muito, muito, muito mais fácil do que decorar o soneto.) Algo que gostei
foi a oportunidade de ser outra pessoa, pois sempre gosto de fazer brincadeiras
assim com meus amigos. Fazendo isso não como brincadeira, mas como produção,
foi uma outra experiência e eu gostei muito.
Uma coisa interessante
foi ver a interpretação de todas os grupos de cada personagem. Alguns grupos
tinham a ideia maravilhosa de usar mulheres reais para interpretar Rosa.
Imagina, né? Uma outra coisa interessante foi ver as cruzes construídas por
cada grupo. Achava-me o cara por ter pensado na ideia de usar tubos de papel de
embrulhar, mas então vi as outras cruzes e fui um pouco humilhado.
Assistindo
hoje o filme, tive a experiência legal de saber muitas das linhas antes de elas
serem ditas, e também predizer quais seriam as cenas passando na tela. Isso é
algo que não fiz antes, pelo menos, não me lembro de ter feito isso,
especialmente com um filme que jamais assisti. Foi interessante comparar minha interpretação
de Zé na cena com Zé-do-filme na mesma cena. Também reparei algumas diferenças entra
as linhas que dizemos na sala e as linhas do filme. (Isso não é porque
decoramos erradamente, mas porque haviam diferenças mesmo.)
Talvez devo
ser ator mesmo...
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